sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Direitos Humanos: uma visão antropológica

O ser humano é a única espécie de ser vivo que tem consciência de suas ações. Nenhum outro animal é capaz de perceber e compreender os valores morais, e foi com o surgimento desta consciência moral que se estabeleceu a principal diferenciação entre a espécie humana e os outros animais.
Do ponto de vista biológico, o surgimento da espécie humana não trouxe grandes inovações, pois o patrimônio genético que já existia nos chimpanzés era de noventa e nove por cento (99%), mas, o um por cento (1%) que resta é o diferencial de um para o outro.
É em meio a história elaborada pelo trabalho de arqueólogos, antropólogos e historiadores, que podemos identificar traços universais de moralidade.
no que diz respeito aos mortos, estudos arqueológicos demonstram que na espécie Neandertal, no túmulo o morto era acompanhado com evidentes preocupações de conforto. O ritual de sepultamento traduz um valor moral de respeito ao ser humano. Os vivos se dedicarem ao preparo do morto revela solidariedade e respeito Isso quer dizer que a humanidade reconhece no morto o direito a um tratamento digno.
O valor moral de respeito aos mortos é herdado dos mais antigos. Por outro lado é também antiga a herança cultural do desrespeito aos vivos, como exemplo tínhamos a escravidão. Falar de direitos e liberdade é lembrar do que aconteceu com os escravos, fato que deixou desastrosas consequências sociais e econômicas.
Os direitos são para todas as pessoas, contudo, no mundo capitalista de hoje, somente tem direito quem possui dinheiro. E o próprio conhecimento científico tornou-se fonte de violação dos direitos humanos, a clonagem e a pesquisa com embriões congelados são dois exemplos disso.

Direitos humanos e genética

Mesmo que a preocupação aos direitos humanos e genética tenha surgido em consequência dos avanços desta última, essa qestão (direito na genética) é anterior aos avanços dessa biologia molecular e tem um campo mais abrangente.
Numa visão social, ainda que um dos objetivos sobre os direitos do homem, seja a proteção direcionada à estrutura do DNA, o que realmente preocupa é o resultado clínico das alterações que podem ocorrer nas pessoas e seus descendentes.
O avanço da tecnologia que altera a expressão gênica e o desenvolvimento das biotecnologias na identificação de doenças de causa genética, mostram que as pesquisas têm seu lado benéfico e maléfico, porém, elas não são as únicas que modificam as expressões gênicas, temos a fome, a desnutrição e a ingestão protéica insuficiente, que podem inibir essa expressão do material genético e por consequência, deixa a criança (exemplo) a meio caminho do ser humano que deveria ser. A justificativa para a falta de alimentos é principalmente a má distribuição destes, o que gera a fome - capaz de retirar o direito de vir a ser após o nascimento.
O direito do ser humano poderia sempre estar a disposição dele, porém desde os séculos passados os mais fortes dominavam os mais fracos, fazendo com que estes útlimos não pudessem (hoje isso também acontece) desfrutar do seu direito de vir a ser o que é.
Livro de Elaine Elisa de Souza e Azevêdo : O Direito de vir a ser após a nascimento.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A professora teve a iniciativa de trabalhar com o blog em sala de aula, para que seus alunos pudessem ficar atentos aos assuntos do bimestre. Com isso pudemos aprender coisas novas e que envolvem a quimica.

Participei dos encontros da equipe para decidir o que postar e como postar. E gostei do que a professora fez, apesar de algumas pessoas não terem se comprometido tanto com o blog. Gostei dos assuntos que foram abordados nos blogs, mas deveriam ter sido variados, pois cada membro das equipes teriam mais interesse em ir no do outro.

A nossa equipe se comprometeu em todas as postagens sem deixar de postar nenhum tema que a professora deu, mesmo tendo outras coisas a fazer, o que mostra que fomos responsaveis a todo momento. Mesmo sem saber o que falar sobre o meu empenho, acho que fui bem e me comprometi com meu dever, cabe agora a professora avaliar cada um componente de cada equipe.

Minha nota > 9,5

Nota do blog > 9,0

Estudante Thais Kelly Jesus Carvalho

Avaliação geral do Blog!

Através da criação deste blog, tivemos a oportunidade de aumentar nossos conhecimentos sobre alguns assuntos aqui abordados como: profissões, smog fotoquímico, peritos, bafômetro, e entre outros. Percebemos então como a química está presente no nosso dia-a-dia. Um recurso característico dos blogs é a possibilidade de interação do visitante, respondendo ou opinando em relação aos artigos postados.

Cada componente da equipe teve a possibilidade de expor seu ponto de vista sobre os temas aqui postados e também nos blogs das demais equipes. Alguns tiveram dificuldade de postar seus comentários, outros já se entrosaram mais. Faltou um pouco mais de interesse da equipe, porém cumprimos com todas as obrigações e por ter sido o primeiro trabalho desse tipo realizado por nós, fomos bem. A professora escolheu temas maravilhosos para serem postados, mudou o estilo de aula, foi criativa quando teve essa idéia de trabalhar com blogs, e nos orientou corretamente.

Minha participação aqui foi boa, pois tive o compromisso de está postando os assuntos juntamente com a equipe e deixando meus comentários. Aprendi bastante com os assuntos abordados, como por exemplo, sobre o funcionamento do bafômetro. Tive a oportunidade de convidar um amigo para poder participar e expor sua opinião aqui no blog. Posso dizer que fui nota 9 (nove). E pra finalizar darei também nota 9 (nove) ao blog.

  • Aluna: Laiz Cabral Monteiro
O blog foi a forma mais viável que a professora Fernanda (química) achou para que seus alunos se envolvessem com os assuntos do bimestre (3º) e aprendessem sobre outros temas e atuais que envolvem a química.

De uma maneira descontraída e responsável, acredito que cada grupo procurou propor os assuntos da melhor forma para que os visitantes tivessem interesse de ler e comentar sobre eles, para assim, tornar ainda melhor o conhecimento a respeito de tais.

Também quero dizer a professora que sua iniciativa foi ótima apesar de alguns probleminhas que tivemos desde a escolha do que postar às reuniões do grupo (com a maioria dos participantes nelas). Sem esquecer de dar uma dica: quando fizer outro trabalho desse tipo (por sinal, muito bom), elaborar temas variados para cada grupo para que assim quem postar ter mais estímulo de ir visitar o blog do outro grupo.

Participei das postagens do blog ativamente, sempre atenta e comentando no que era postado por outro membro da equipe quando não podíamos nos reunir, e em outros momentos dando sugestões no que seria melhor para o blog, como na questão do tema livre (na minha opinião uma das melhores postagens, pois aprendi muito com aquilo - não sabia que Dendê poderia fazer combustível!).

  • Minha nota é: 9,7
  • A nota do blog: 9,3

Estudante: Fernanda Dutra de Santana

AVALIAÇÃO DO BLOG

A utilização do blog tem como objetivo despertar o interesse dos alunos e fazer com que um assunto que parece ser chato, seja apresentado de uma maneira divertida.
Quando a professora Fernanda Brito, teve a iniciativa de utilizar o método do blog, confesso que não gostei muito da idéia, mas quando montamos o blog e comecei a participar, percebi que era diferente do que eu esperava. A equipe influenciou bastante porque são pessoas que tem facilidade em trabalhar em conjunto, o que facilitou as reuniões e também todos os temas que foram aqui mostrados são recentes, o que deu uma maior empolgação em realizar nosso trabalho. Não deixamos de postar nenhuma semana, além de participarmos dos outros blogs, e sempre cumprimos os prazos determinados pela professora, então, acredito que a equipe merece a nota 10.
Não é fácil para a pessoa fazer uma auto-avaliação, porém, o que eu posso afirmar e que me fiz presente nas reuniões e que participei ativamente desde a criação do blog a postagens e comentários, e acho que mereço a nota 9,5; e a nota que dou para o blog é 9,0 ; Pois seria mais interessante que todos os temas fossem livre, e que esse projeto fosse iniciado no início do ano letivo.
Finalizando a avaliação do blog com humor ;)
Na sala de aula o professor pergunta para a Mariazinha:
- O que significa a formula H²SO4?
E a Mariazinha... eu sei.. eu sei... tá aqui professor na ponta língua... e o Joãozinho mais rápido dá um tapa da cabeça da Mariazinha dizendo:- Cospe, cospe que é acido sulfurico.
Obrigado a todos que participaram do blog !
Beijoos galera ;)
Aluna: MARIA LILIANE OLIVEIRA PINHO

sábado, 13 de setembro de 2008



"O dever de um perito é dizer a verdade; no entanto, para isso é necessário: primeiro saber encontrá-la e, depois querer dizê-la. O primeiro é um problema científico, o segundo é um problema moral."


Os Laboratórios Criminalísticos na Moderna Investigação Policial



Os laboratórios criminalísticos têm por atribuições genéricas a realização das perícias e pesquisas forenses que exigem utilização de materiais, métodos e profissionais próprios das Ciências Exatas Experimentais, envolvendo Biologia, Bioquímica, Química, Física e Balística Forenses, sempre que houver um fato criminal a ser esclarecido.
Vale ressaltar que alguns exames, entretanto, não são considerados como sendo da área criminal. Tais exames correspondem aos seguintes:


a) análises de remédios, drogas farmacêuticas e medicamentos, oficiais ou não;
b) materiais de toucador, produtos de higiene e desinfetantes;
c) exames laboratoriais de alimentos naturais, produtos alimentícios industrializados, de produtos dietéticos, de água e de bebidas em geral, exceto no caso de falisificações de bebidas alcoólicas;
d) exames para determinação de doenças transmissíveis, imunológicas e deoplásicas;
e) exames de detecção de portadores de germes;
f) exames de materiais de embalagens industriais quando relacionados á crimes contra a saúde pública;
g) exames bromatológicos;
h) diagnósticos de paternidade para causas cíveis;
i) exames de microorganismos;
j) aferições de instrumentos de medida, como balanças comerciais, bombas de combustíveis, etc.

Os exames dos laboratórios, em todo o mundo desenvolvido, seguem normas rígidas, que procuram preservar a precisão dos resultados e a reprodutibilidade dos testes, que são requisitos fundamentais de qualquer análise científica. Em particular, no Brasil - ao menos em São Paulo -, as normas utilizadas são as mesmas dos laboratórios de Ciências Forenses da Inglaterra, o Forensic Science Service.


2. Exames Químicos


Os laboratórios químicos forenses realizam análises por via clássica (química úmida), por cromatografia e por espectrofotometria.
Por via úmida entende-se os exames realizados com reagentes específicos no reconhecimento de substâncias desconhecidas ou na comparação de substâncias químicas com padrões industriais. Nesta área situam-se os exames de falsificação de líquidos (bebidas combustíveis, tintas, etc.) e alguns específicos da Criminalísitica, como o chamado "teste residuográfico". Estes últimos são exames destinados ao diagnóstico de disparo de arma de fogo através da pesquisa de partículas de chumbo e/ou bário em material colhido das mãos de suposto atirador ou alvos próximos (teste de Feigl-Sutter). Atualmente, o exame residuográfico tem perdido sua eficiência por diversos fatores. Para um entendimento adequado, apresenta-se, a seguir, uma visão geral da físico-química do disparo de uma arma de fogo e a base científica do exame citado.
Quando se realiza disparo por meio de arma de fogo, particularmente um revólver, que é um instrumento dotado de cano aberto em ambas as extremidades, há inicialmente a combustão da carga de espoletamento seguida de combustão de carga propelente, originando-se em conseqüência significativo volume de gases, sob alta pressão e elevada temperatura. Esses gases com a capacidade de ocupar sempre maior espaço, arrastam consigo microscópicas partículas originadas dos explosivos sobreditos, da abrasão do projétil contra o cano e, principalmente, da base do projétil em fase de fusão, representadas por micropartículas e íons nitrito, nitrato, estifinato, bário, chumbo, antimônio etc., que são projetadas no espaço pela força de ação e reação atingindo às vezes as mãos de quem empunhava a arma de fogo.
A realização de testes científicos sobre o método de Feigl-Sutter (exames residuográficos metálicos - residuais) e pela microscopia eletrônica de varredura, usando como universo significativo peritos balísticos, apresentaram dados inconclusivos quanto aos resultados. Foram obtidos resultados positivos nas mãos de pessoas que não dispararam armas na data do exame, bem como resultados negativos em pessoas que haviam disparado há poucos minutos. A pesquisa indica que, além da munição, da arma, da empunhadura e eventual contaminação, outros fatores influem significativamente nos resultados. Estes fatores estão em estudos, mas podem relacionar-se com o tipo de secreção da pessoa, seu metabolismo ou ainda a causas desconhecidas. Para evitar conclusões errôneas de juristas, os laudos periciais residuográficos costumam trazer esclarecimentos quanto ao significado dos dados obtidos em nossas análises.
Outro fato a considerar são as ocorrências de troca de disparos entre policiais e meliantes (estes, quando socorridos ou transportados do local dos fatos, ou ainda removidos parcialmente do sítio em que se encontravam). Neste caso, a residuografia serve apenas como orientação, pois poderá ser ineficaz: micropartículas de chumbo provenientes de abrasão do projétil e micro-resíduos resultantes da carga de iniciação ou da carga propelente, podem ser (como fontes de contaminação), deslocadas das mãos dos policiais para as mãos dos meliantes, ou vice-versa, havendo a descontaminação ou mascaramento das regiões atingidas. Além do mais, policiais, por lidarem constantemente com armas, podem trazer partículas desta espécie alojadas na derme e na epiderme, sendo elas reveladas apenas pela sensibilidade do método. Outrossim, o tempo decorrido após o fato é preponderante, uma vez que pesquisas do FBI (Estados Unidos) mostraram que o número de partículas decai exponencialmente com o tempo, chegando praticamente a zero em cerca de 8 horas, nos vivos (estes exames não são, em regra, realizados em cadáveres nos Estados Unidos).
Do acima exposto, vemos que os testes residuográficos, analisados individualmente, não devem ser considerados conclusivos; são apenas um método prático de orientação dos trabalhos periciais os quais, conforme a ocorrência, devem ser colhidos e interpretados exclusivamente pelos peritos criminais quanto a sua validade para que possam fornecer toda sua força como prova à Justiça. Ou, em outras palavras, a coleta do material residuográfico metálico, microquímico, apresentará um resultado muito mais confiável quando realizada no local ou logo após os acontecimentos, onde o perito criminal contará com outros elementos de valor relevante para o exame em questão, tais como:


a) Constatação da preservação do local e demais elementos sensíveis;
b) Análise e interpretação da arma utilizada, bem como do seu cone de dispersão;
c) Posicionamento da vítima e do atirador quando do evento;
d) Interpretação dos vestígios relacionados com disparo de arma de fogo encontrados no local, sobressaindo-se aqueles localizados na linha de posicionamento da vítima e do atirador.
Em certas circunstâncias, o perito deverá colher material para o exame residuográfico não só das mãos, como também de outras regiões do corpo, inclusive das vestes que, analisadas e interpretadas devidamente fornecerão subsídios de real valor à Justiça. É necessário também lembrar a importância da análise da região da mão, considerando-se que, sob o ponto de vista estatístico a maior freqüência do encontro de partículas metálicas se acham em locais que deverão ser analisados e interpretados pelo perito.
Outros exames químicos referem-se à cromatografia e à espectrofotometria. Este utilizam equipamentos de alta tecnologia e precisão, permitindo avançarem muito além de nossos sentidos normais. Este fato levou o autor a propor uma nova definição no campo técnico-jurídico: a de microvestígios. Segundo esta definição, microvestígios são elementos presentes em locais ou instrumentos de crime que, para se tornarem sensíveis, exigem aplicações de equipamentos de microscopia e microanálise. Por exemplo, algumas fibras aderidas a um instrumento podem não serem visíveis a olho nu. Após visualizadas em microscópio e analisadas por qualquer processo tecnológico, podem oferecer subsídios importantes à investigação, seja como objeto de comparação ou como indício.
A cromatografia e a espectrofotometria são técnicas que permitem precisar a composição química de uma substância. Inúmeras são suas aplicações no campo forense. Análise de tintas, bebidas, óleos e graxas, gases, etc. não seriam possíveis por outro meio. Entretanto, a coleta e o envio do material a ser analisado exige inúmeros cuidados, para se evitar contaminações de sebstâncias estranhas. No caso de microanálise instrumental, os elementos coletados devem ser encaminhados o mais rapidamente possível para o laboratório. Por exemplo, nos incêndios suspeitos, deve-se dar preferência aos materiais que absorvam líquidos (tecidos, carpetes, madeira, etc.) e evitar-se os que não absorvem (concreto, pedra, etc).


3. Exames Biológicos e Bioquímicos


No campo da Biologia forense, inúmeros subsídios podem ser oferecidos para uma investigação criminal, desde uma simples constatação de sangue até - modernamente - a identificação do indivíduo através do DNA.
O DNA Forense - como se denominam os exames de DNA voltados exclusivamente para a área criminal - tem um campo de aplicações muito amplo na identificação criminal. No entanto, trata-se de uma perícia especificamente comparativa, ou seja, é necessário um padrão de DNA colhido de um indivíduo para que surta efeito.
O exame das "impressões digitais de DNA" permite individualizar uma pessoa através de umas poucas células suas deixadas em um local de crime. Isto torna o método um poderoso instrumento de investigação técnica policial. Estudos recentes realizados por importantes laboratórios forenses europeus e americanos demonstraram, entretanto, a existência de um problema adicional específico do DNA: por se tratar de um exame ao nível molecular, portanto, de dimensões muito menores que as das células comuns, a contaminação das amostras é altamente provável. Por esta razão, a coleta de material biológico específico para o exame de DNA deve seguir regras próprias, rigorosas, evitando-se perdas desnecessárias de tempo e material, este geralmente de alto custo.
Uma das primeiras perguntas que ocorre a um perito em crimes contra a pessoa, quando examina um local de autoria desconhecida é: que material pode ser útil para a identificação de um possível suspeito ? O adequado conhecimento dos materiais - biológicos ou não - capazes de levar a uma identificação positiva, ou a uma exclusão de um suspeito, constitui uma das chaves do sucesso numa investigação criminal.
Limitando nosso estudo apenas às amostras passíveis de fornecerem material genético para exame do DNA, podemos responder àquela pergunta listando os materiais biológicos que efetivamente fornecem DNA para exame, pois contêm células nucleadas : sangue, sêmen, pele, pelos e cabelos contendo raiz, esfregaço vaginal, placenta e líquido amniótico.
Pode ocorrer, no entanto, que, embora se encontre o material acima no local, não seja possível a extração do DNA, por contaminação, por degradação do DNA por ação externa ou do tempo, ou quando a quantidade de DNA na amostra é indetectável pela precisão dos equipamentos.
A contaminação, um dos maiores problemas, pode ser intrínseca ou extrínseca. No primeiro caso, decorre da própria ação da vítima ou do suspeito ou por agentes externos antes do acesso ao local do crime; no segundo caso, ela é introduzida por curiosos ou pelos primeiros policiais que atendem ao local, nele inserindo sujidades, materiais biológicos estranhos, ou mesmo destruindo parcialmente as amostras. A degradação, ocorre com o tempo excessivo decorrido após o fato, por ação de temperatura elevada, ou reações bioquímicas. Quanto à quantidade, deve-se ressaltar que, conforme se desenvolve a ciência forense, menos ela tem sido importante. Atualmente, com o método do PCR, é possível reproduzir-se quantidades ínfimas de DNA até atingir o nível de análise normal; mesmo fragmentos muito pequenos de material biológico têm fornecido quantidades suficientes.
Existem alguns materiais biológicos que, embora não contenham originalmente células nucleadas, podem fornecer amostras analisáveis, como saliva - pode conter células da mucosa bucal do indivíduo ou, nos casos de estupro com sexo oral, sêmen do ofensor -, ossos - quando contêm a medula óssea (ossos longos), dela pode ser extraído o DNA. Atualmente estão sendo desenvolvidas técnicas para extração de DNA diretamente dos ossos nos laboratórios do FBI (EUA), do FSS (Inglaterra) e da Polícia de Tóquio (Japão), hastes de pelos e cabelos : mesmo sem conter raiz, é possível a extração do mtDNA - DNA mitocondrial - conforme nova técnica. Embora este tipo de DNA não contenha todas as informações, pode ser de grande valia na identificação ou exclusão de suspeitos.

4. Exames Físicos


No desempenho das atribuições específicas, consideram-se procedimentos típicos da Física os exames experimentais, bem como as análises e interpretações relacionadas com as diversas áreas de especialização da Física e matérias correlatas. Incluem-se neste contexto os exames metalográficos, destinados a verificar se uma peça de exame apresenta características de fratura por fadiga, se tal falha poderia ter sido prevista numa manutenção preventiva e se o material apresentado para exame segue as normas técnicas, os exames por microscopia eletrônica com microanálise de raios-x e os exames por difratometria de raios-x. A microscopia eletrônica é uma poderosa técnica de análise de materiais que permite visualizar detalhes muito pequenos de uma amostra (consegue-se aumentos de até 100.000 vezes) e, simultaneamente, a composição química por análise de raios-x característicos. Já a difratometria revela a composição molecular de materiais sólidos cristalinos - que correspondem à maior parte dos materiais existentes (excetuam-se daí vidros e plásticos).

5. Exames Balísticos


Além dos exames sobejamente conhecidos na área de balística, como os de confrontos entre projéteis ou estojos, uma análise tem chamado a atenção dos peritos da área, por estar se tornando ineficiente, possivelemte em virtude da enorme variedade de composição de pólvoras, como foi afirmado no que se refre ao exame residuográfico. Pesquisas recentes realizadas pelo InstituTo de Criminalísitca de São Paulo, em conjunto com o Forensic Science Service da Inglaterra, bem como outras pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelou que os exames de recenticidade de disparo - que procuram verificar a época aproximada do tiro - são desaconselháveis devido à baixa confiabilidade. Diversos casos analisados, inclusive envolvendo modernas armas, demonstraram resultados incoerentes com relação às condições experimentais. Portanto, tais exames somente podem ser considerados como mera orientação técnica após interpretados pelos peritos em conjunto com outras provas.

Osvaldo Negrini Neto
Perito Criminal do Instituto de Criminalística de São Paulo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Momento divertido ;)

Piadas de química

1- Por que, quando o Aladin esfregou a lâmpada, saiu gás cloro dela?

R:Porque ele disse: alô gênio.

2-O que um átomo de cromo disse para outro?

R: Cromossomos.

3- Por que os átomos não tem sistema digestório incompleto?


R: Porque eles não têm prótonstoma.


4-
O que um átomo de cloro respondeu para outro quando este perguntou se a eletrólise ígnea do cloreto de sódio produz gás cloro?

R: Cloro que sim.

Conseqüências funestas



Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos. A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno.

É comum nos invernos paulistanos vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio; o dióxido de enxofre, problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas inaláveis prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.

Estudos da Universidade de São Paulo estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.

Para diminuir o impacto da poluição, São Paulo adota, desde 1997, o rodízio de carros, eliminando boa parte da frota durante o horário de rush. Além disso, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tem controlado a qualidade do ar em São Paulo com atenção especial para os dias de inverno. Em 2006, 32% dos dias entre maio e setembro foram desfavoráveis para a dispersão dos poluentes. A porcentagem foi a maior detectada desde 2001.

Fonte :

http://ambiente.hsw.uol.com.br/inversao-termica.htm



Inversão Térmica

A inversão térmica é um fenômeno meteorológico facilmente visto a olho nu nas grandes cidades como São Paulo ou Nova York, principalmente no inverno. É aquele facho de luz cinza alaranjado que divide o céu um pouco antes de anoitecer.

Para entender o fenômeno é preciso ter em mente o seguinte: o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer.

Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na atmosfera é vertical e linear. O ar quente, fruto da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.

Para que ocorra a inversão térmica é preciso alguns fatores específicos como baixa umidade do ar (comum nos invernos paulistanos, por exemplo). O fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.

Mas o que efetivamente acontece com a inversão térmica?

Quando chega o final da tarde de um dia de inverno em São Paulo, os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, assim o solo da cidade se resfria rapidamente. E conseqüentemente, o ar próximo do solo se resfria rapidamente. Aquele ar quente que ainda está na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo, por ser mais denso e pesado, fica parado. Assim a temperatura cai ainda mais e os poluentes, que normalmente são "levados" pelo ar quente, acabam retidos na camada mais baixa da atmosfera.

Veja a ilustração abaixo para entender melhor.




FONTE: http://ambiente.hsw.uol.com.br/inversao-termica.htm

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Governo vai ampliar produção de biodiesel de dendê




O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pretende desenvolver um programa de estímulo à ampliação do uso da palma para produção de biodiesel no Estado do Pará. Hoje, cerca de 85% do biodiesel produzido no País vem da soja, apenas 10%, do sebo bovino e o restante de mamona, dendê, girassol e outras oleaginosas.

Segundo o ministro Reinhold Stephanes, o dendê é a matéria-prima mais eficiente para a produção de biodiesel, pois não compete com outras áreas de produção agrícola que são destinadas à alimentação, como a soja. O objetivo é formular uma política que seja convertida em um programa conjunto com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e o governo do Pará, por meio da secretaria estadual de Agricultura.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/carbono
(Energia Limpa)

Vantagens do "etanol" brasileiro


Os 35 anos de tecnologia agrícola da cana-de-açúcar colocam o Brasil na vanguarda distante da produção de biocombustíveis. O empresário e conselheiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) Maurilio Biagi Filho reuniu em apresentação dados que demonstram a vantagem competitiva nacional.

Duas das principais preocupações hoje no mundo (o aquecimento global e a produção de alimentos) se dissipam, quando se analisa o etanol brasileiro produzido a partir da cana. Primeiro, porque a cana tem o melhor índice de redução de emissões de gases de efeito estufa. O ciclo de vida da cana até a queima como etanol provoca emissão até 90% inferior à da gasolina.

Na questão alimentar, de acordo com Biagi, a vantagem da cana fica ainda mais evidente: apenas 1% das terras agricultáveis do Brasil destina-se à produção de etanol. O Brasil extrai 7 mil litros de etanol por hectares de cana. A maior extração comparada a União Européia, Índia e Tailândia.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/carbono
(Energia Limpa)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Primeiros resultados


Segundo um levantamento feito em São Paulo, os hospitais da região economizaram cerca de R$4,5 milhões somente no primeiro mês da lei. Isso quer dizer que o número de vítimas de acidentes causados por pessoas embriagadas diminui consideravelmente e o número de mortes caiu cerca de 60%.

A lei passou a ser mais rigorosa, e mostra que isso esta mesmo fazendo bem por todos os lados. Com a economia dos hospitais, esse dinheiro poderá ser aplicado para setores com mais urgência, podendo ser prestado um atendimento mais humano e eficiente .

Segundo o Código Penal Brasileiro, ninguém é obrigado a se submeter ao bafômetro, mas vale lembrar que o depoimento do agente de trânsito tem valor judicial, podendo efetuar a multa ou notificação por infração de transito e não deixando o motorista sair impune.

A Lei seca divide opiniões, algumas pessoas concordam desde ela seja aplicada corretamente e que não seja feito nenhum tipo de "negociação, já que existem inúmeros policiais corruptos. Quando pensamos em direção e álcool, lembramos de imediato de acidente.



Quantas vidas já foram tiradas por causa dos acidentes? Quantas seqüelas?


Essas dores jamais vão cicatrizar...




A perda de alguém, não há multa que possa pagar !

















Bafômetro: Dúvidas e curiosidades !



O Bafômetro (ou Etilômetro) é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcóolica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões. É um equipamento utilizado por policiais para checar o nível de álcool etílico presente no sangue de motoristas. Alguns aparelhos são programados a apitar caso a quantidade de álcool no sangue ultrapasse o limite estabelecido em lei.



Funcionamento- O motorista deve assoprar o bafômetro com força no canudinho, que conduzirá o ar de seus pulmões para um analisador contendo uma solução ácida de dicromato de potássio.

O princípio de detecção do grau alcoólico está fundamentado na avaliação das mudanças das características elétricas de um sensor sob os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico no hálito do indivíduo.

O sensor é um elemento formado por um material cuja condutividade elétrica é influenciada pelas substâncias químicas do ambiente que se aderem à sua superfície. Sua condutividade elétrica diminui quando a substância é o oxigênio e aumenta quando se trata de álcool. Entre as composições preferidas para formar o sensor destacam-se aquelas que utilizam polímeros condutores ou filmes de óxidos cerâmicos, como óxido de estanho (SnO2), depositados sobre um substrato isolante.

A correspondência entre a concentração de álcool no ambiente, medida em partes por milhão (ppm), e uma determinada condutividade elétrica é obtida mediante uma calibração prévia onde outros fatores, como o efeito da temperatura ambiente, o efeito da umidade relativa, regime de escoamento de ar etc., são rigorosamente avaliados.

A concentração de álcool no hálito das pessoas está relacionada com a quantidade de álcool presente no seu sangue dado o processo de troca que ocorre nos pulmões.

Químicamente falando - O álcool presente no "bafo", é convertido em ácido acético conforme mostra a reação abaixo:


Nesta reação o etanol é convertido a ácido acético e o cromo, na forma de íon cromato (amarelo alaranjado) é transformado em
Cr + 3 (coloração verde).

Quanto maior a concentração de álcool mais intensa é a coloração esverdeada obtida !!



De olho na Lei Seca ;*


Estamos diante de regras mais rígidas sobre consumo de álcool e volante. Temos tido muitas informações e ouvido muita coisa a respeito. E não é tão fácil entender e assimilar tudo que precisamos saber para dirigir com segurança e evitar constrangimentos com a fiscalização. Duas taças de vinho com conteúdo de 12,5 a 13,5% de álcool (vinho comum de mesa) podem elevar o teor de álcool na circulação a valores superiores a 0,27 g/litro, dependendo do tempo decorrido, do grau de obesidade, do tipo de comida ingerida e outros fatores.

O máximo permitido, no entanto, é de 0,2 g/l. Qualquer motorista flagrado acima deste índice estará sujeito às punições previstas pela lei federal - multa de 955 reais, perda da carteira de habilitação e carro apreendido. No caso de ultrapassar 0,6 g/l no exame de sangue o cidadão está, teoricamente, sujeito a pena de meses ou anos de prisão. Ninguém é obrigado a fazer o teste do bafômetro. Neste caso, o motorista será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame clínico. Com o tráfego maluco nas grandes cidade até a pessoa chegar ao IML, aguardar sua vez, ser encaminhada para a fila e posteriormente aos exames, é possível que o índice de álcool em sua circulação já esteja menor. A pessoa também pode recusar colher o sangue mas, neste caso, já é bom ter a assistência de um advogado.

sábado, 2 de agosto de 2008

Informação genômica!

No início de 2001, assistimos à divulgação do primeiro “draft” do Projeto Genoma Humano [xi] , [xii] , um marco na História da Humanidade. O sequenciamento dos genes das estruturas de DNA (ácido desoxirribonucléico) está abrindo caminho para o domínio da síntese de novas proteínas, e deverá permitir a cura de muitas doenças. À informação tradicional juntar-se-á a informação genômica, que abrirá impensáveis possibilidades para a realização humana. O domínio do código genético não é apenas uma conquista da biologia moderna. As inúmeras técnicas analíticas e instrumentais assim como os vários processos de separação e purificação envolvidos são fruto do trabalho de químicos analíticos, químicos orgânicos, engenheiros químicos e profissionais de outras áreas. Os novos processos enzimáticos/metabólicos, de produção de proteínas, tecidos, órgãos, e medicamentos, são algumas das áreas onde o engenheiro químico poderá ter papel de grande importância.


Conquistas da engenharia química!


A sociedade moderna atual herdou mais de um século de importantes contribuições dadas pela engenharia química, desde que ela foi reconhecida como profissão por George Davis, em 1887. No Século 21, com a incorporação da biologia aos fundamentos da engenharia, importantes avanços deverão ocorrer em novas especializações capazes de encontrar novas soluções para o manuseio e fabricação de moléculas mais complexas, com ênfase nas propriedades dos materiais e melhor aproveitamento dos recursos naturais. São inúmeros os desafios da profissão de engenheiro químico. Os novos profissionais deverão ter capacidade de trabalho colaborativo, e empreendedorismo, além de contínua motivação, conhecimentos gerais e especializados, interdisciplinaridade, grandes habilidades de comunicação, e capacidade de contínuo aprendizado e realização de seus anseios pessoais.

Recentemente, o American Institute of Chemical Engineers (AIChE), compilou uma lista das “10 Maiores Conquistas da Engenharia Química” deste século. Entre os produtos envolvidos nesta lista, alguns se destacam por caracterizar o que entendemos como sociedade moderna, e constituem verdadeiros triunfos da humanidade como: os isótopos radioativos, os plásticos, artefatos biomédicos, medicamentos, fibras sintéticas, gases puros, conversores catalíticos, fertilizantes, produtos petroquímicos e a borracha sintética.


A Evolução da Engenharia Química

O homem aplica os princípios da engenharia química há milhares de anos. Muitas atividades humanas antigas tais como fabricação de vinho, pão, sabão, sem contar as façanhas dos alquimistas, envolvem aplicações de engenharia química. Como profissão moderna, no entanto, a engenharia química só se consolidou a partir da Segunda Guerra Mundial, com a sistematização dos conhecimentos das operações comuns dos diversos processos (as operações unitárias) e o desenvolvimento adequado e unificado da mecânica dos fluidos, da transferência de calor e de massa aplicados à engenharia (os fenômenos de transferência ou fenômenos de transporte).

A engenharia é uma combinação de arte e ciência. A Engenharia Química, em particular, consiste no desenvolvimento e na aplicação de processos e equipamentos onde a composição e/ou as propriedades da matéria sofrem mudanças de uma forma global. Se a química, a física e a biologia constituem as ciências básicas da Engenharia Química, a matemática é a sua linguagem quantitativa. Mas entram também nessa composição a economia e as relações humanas, sem o que seus objetivos não serão plenamente atingidos.

Engenharia Química!




quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pequim combate o smog banindo mais de 1,5 milhões de carros das ruas


As autoridades de Pequim, cidade que vai acolher os jogos olímpicos dia 08 de agosto, começaram desde o dia 23 de julho a aplicar uma medida para reduzir metade dos 3,3 milhões de carros diários das ruas da capital chinesa. O sistema assente no número das matrículas, acompanhado do reforço da vigilância e a ameaça de pesadas multas, espera reduzir em mais de 60% as emissões do tráfego automóvel.

Pequim é das cidades mais poluídas do mundo e o tráfego rodoviário sobe em 1.200 veículos por dia. Agosto é o pior mês para a concentração de smog, já que o clima torna-se húmido e reduzem-se os ventos.

Uma onda de poluição durante os jogos iria ser um retrocesso das relações públicas do governo e perante os olhos do mundo, o qual quer usar o evento para mostrar o desenvolvimento “harmonioso” da China.

Muitos atletas estão a treinar fora da cidade para evitar o smog, e o comité olímpico internacional avisou que pode adiar prova de endurance no exterior se a qualidade do ar for má.

Smog Fotoquímico


A palavra smog é uma combinação de smoke e fog. O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente, de fato, as atmosferas urbanas têm sido definidas como “reatores químicos gigantescos”.

Os efeitos dos smogs

O smog fotoquímico, que se origina a partir dos óxidos de nitrogênio, em muitas cidades, é mais importante que o smog baseado no enxofre, particularmente as de grande população e densidade de veículos. Ele consiste de gases, como o ozônio, e de uma fase aquosa contendo compostos orgânicos e inorgânicos solúveis em água na forma de partículas suspensas. Em contraste com os “smogs de Londres”, que são de natureza química redutora devido ao dióxido de enxofre, os smogs fotoquímicos são oxidantes.
O próprio ozônio é um poluente atmosférico nocivo. Em contraste com produtos baseados em enxofre, seu efeito nas pessoas fortes e saudáveis é tão sério quanto naquelas que apresentam problemas respiratórios preexistentes. Experimentos realizados com pessoas voluntárias demonstraram que o ozônio produz irritação passageira do sistema respiratório, produzindo tosse, irritação da garganta e do nariz, respiração ofegante e dor no peito durante a respiração profunda. Assim, mesmo quando saudáveis, jovens apresentaram esses sintomas enquanto realizavam exercícios ao ar livre, como andar de bicicleta ou correr, durante os episódios de smog.